15 março, 2006

O PAI NUNCA DESISTE

Havia um homem muito rico, possuía muitos bens, uma grande fazenda muito gado e vários empregados. Tinha ele um único filho, que, ao contrario do pai, não gostava de trabalho e nem de compromissos. O que ele mais gostava era de festas, estar com seus amigos de ser bajulado por eles. Seu pai sempre o advertia que seus amigos estavam ao seu lado enquanto ele tivesse o que lhes oferecer, depois o abandonariam. Os insistentes conselhos do pai lhe retiniam os ouvidos e logo se ausentavam sem dar a mínima atenção. Um dia o velho pai, já avançado na idade, disse aos seus empregados para construir um pequeno celeiro e dentro do celeiro o velho fez uma forca, e junta a ela, uma placa que dizia: “ Para você nunca mais desprezar as palavras de seu pai”. Mais tarde chamou o filho, e levou ate o celeiro e disse: - Meu filho, eu já estou velho e quando eu partir você tomara conta de tudo o que e meu,e eu sei qual será o seu futuro. Você vai deixar a fazenda nas mãos dos empregados e ira gastar com seus amigos, ira vender os animais e os bens para se sustentar, e quando não tiver mais dinheiro, seus amigos irão se afastar. E quando você não tiver mais nada, vai se arrepender amargamente de não ter me dado ouvidos. É por isso que eu construí esta forca; sim, ela é pra você. E quero que me prometa que se acontecer tudo o que eu disse, você se enforcara nela. O jovem riu, achou absurdo, mas para não contrariar o pai,m prometeu e pensou que isso jamais isso poderia ocorrer. O tempo passou, o pai morreu e seu filho tomou conta de tudo, mais assim como havia previsto, oi jovem gastou tudo, vendeu todos os bens, perdeu seus amigos e a própria dignidade. Desesperado e aflito começou refletir o que sobre a vida e viu que havia sido um tolo, lembrou-se do seu pai e começou a chorar e dizer: - Ah pai, se tivesse ouvido seus conselhos, mas agora é tarde de mais. Pesaroso o jovem levantou os olhos e longe avistou um pequeno celeiro, era a única coisa que lhe restava. A passos lentos se dirigiu ate lá e, entrando, viu a forca e a placa empoeirada e disse: -Eu nunca segui os conselhos de meu pai, nunca pude alegrá-lo quando estava vivo, mas agora pelo menos esta vez vou fazer a vontade dele, vou cumprir minha promessa, não me resta mais nada. Então subiu nos degraus e colocou a cabeça no pescoço e disse: - Ah! Se eu tivesse uma nova chance... E pulou, se sentiu por um instante a corda apertar sua garganta, mas o braço da forca era oco e quebrou-se facilmente, o rapaz caiu no chão, e sobre ele caíram jóias, esmeraldas, diamantes; a foca estava cheia de pedras preciosas, e num bilhete que dizia:
- Esta é sua nova chance.
Eu te amo muito.
Seu pai
Medite:
- E disse: Um certo homem tinha dois filhos;
- E o mais moço deles disse ao pai: Pai, dá-me a parte dos bens que me pertence. E ele repartiu por eles a fazenda.
E, poucos dias depois, o filho mais novo, ajuntando tudo, partiu para uma terra longínqua, e ali desperdiçou os seus bens, vivendo disso lutamente.
- E, havendo ele gastado tudo, houve naquela terra uma grande fome, e começou a padecer necessidades.
- E foi, e chegou-se a um dos cidadãos daquela terra, o qual o mandou para os seus campos, a apascentar porcos.
- E desejava encher o seu estômago com as bolotas que os porcos comiam, e ninguém lhe dava .
- E, tornando em si, disse: Quantos jornaleiros de meu pai têm abundância de pão, e eu aqui pereço de fome!
- Levantar-me-ei, e irei ter com meu pai, e dir-lhe-ei: Pai, pequei contra o céu e perante ti;
- Já não sou digno de ser chamado teu filho; faze-me como um dos teus jornaleiros.
- E, levantando-se, foi para seu pai; e, quando ainda estava longe, viu-o seu pai, e se moveu de íntima compaixão e, correndo, lançou-se-lhe ao pescoço e o beijou.
- E o filho lhe disse: Pai, pequei contra o céu e perante ti, e já não sou digno de ser chamado teu filho.
- Mas o pai disse aos seus servos: Trazei depressa a melhor roupa; e vesti-lho, e ponde-lhe um anel na mão, e alparcas nos pés;
- E trazei o bezerro cevado, e matai-o; e comamos, e alegremo-nos;
- Porque este meu filho estava morto, e reviveu, tinha-se perdido, e foi achado. E
ouviu a música e as danças.
- E o seu filho mais velho estava no campo; e quando veio, e chegou perto de casa, - E, chamando um dos servos, perguntou-lhe que era aquilo.
- E ele lhe disse: Veio teu irmão; e teu pai matou o bezerro cevado, porque o recebeu são e salvo.
- Mas ele se indignou, e não queria entrar.
- E saindo o pai, instava com ele. Mas, respondendo ele, disse ao pai: Eis que te sirvo há tantos anos, sem nunca transgredir o teu mandamento, e nunca me deste um cabrito para alegrar-me com os meus amigos;
- Vindo, porém, este teu filho, que desperdiçou os teus bens com as meretrizes, mataste-lhe o bezerro cevado.
- E ele lhe disse: Filho, tu sempre estás comigo, e todas as minhas coisas são tuas;
- Mas era justo alegrarmo-nos e folgarmos, porque este teu irmão estava morto, e reviveu; e tinha-se perdido, e achou-se. (Lucas15: 11;32)

Um comentário:

Anônimo disse...

oiaaa... passei só pra dar uma zóiada mesmo...
que Deus abençõe a galera da UPA...

passem no blog da UMP tbm...

>>>>>>Moto<<<<<<

"Ao Mestre Sejamos Fiéis, Nas Trevas Sejamos Luz, Nas Lutas Sejamos Fortes Servindo Ao Senhor Jesus"